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Investimentos

Segunda-Feira, Dia 03 de Abril de 2017 as 21:04:46



INVESTIMENTOS - O Mercado na 2ª feira, 03.04: Bolsa sobe 0,35%; Dólar cai 0,79%


Diário do Mercado na 2ª feira, 03.04.2017,
 
Mercado à deriva no aguardo de dados de inflação
e desdobramentos no front político 
 
 
Resumo
 
A primeira semana de abril começou morna. Sem maiores direcionadores vindos do exterior, exceto pelo provável atentado terrorista em um metrô na Rússia, os agentes limitaram-se a apreciar a pouco movimentada agenda de indicadores, e permanecer no aguardo de novidades no atribulado front político, que deverão acontecer nesta terça-feira.
 
Para a data, está agendado o início do julgamento no TSE da ação impetrada com vistas à cassação da chapa eleita à presidência. Apesar das ansiedades que o tema traz, o mercado julga pouco elevadas as chances de um viés para o atual governo no curto prazo, dado o trâmite necessário para sua efetiva consumação. 
 
 
Ibovespa.
 
Entre altas e quedas de magnitude reduzida, e volume aquém da média, o mercado acionário doméstico espelhou o cenário de parcas novidades nos âmbitos interno e externo.
 
Na hora final, a boa performance da Petrobras e as ações do setor bancário sacramentaram um dia no azul, sobrepujando a queda da Vale, que oscilou ao sabor da cotação do minério de ferro, penalizado na sessão.
 
O Ibovespa findou aos 65.211 pontos (+0,35%), com giro financeiro preliminar da Bovespa em R$ 6,46 bilhões, sendo R$ 6,33 bilhões no mercado à vista. Ainda computando dados de março devido ao atraso de 2 dias na disponibilização do dado, o capital estrangeiro à bolsa até o dia 30/03 somava uma saída líquida de R$ 3,20 bilhões. Em 2017, no entanto, o saldo ainda é positivo em R$ 3,68 bi.   
 
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o índice de gerentes de compras (PMI) da manufatura divulgado pela consultoria Markit atingiu 49,6 em março, elevando-se significativamente ante o dado de fevereiro (46,9).
 
Ainda que esteja no campo que denota uma predominante falta de apetite por parte dos gerentes de compras das empresas (abaixo de 50 segundo a metodologia do indicador), o dado marcou a melhor leitura desde fevereiro de 2015 (46,9). 
 
Também domesticamente, o relatório Focus do Bacen trouxe em seu compilado de projeções macroeconômicas parcas mas significativas mudanças. A inflação ao consumidor (IPCA) para 2017 manteve seu deslizamento, vindo a 4,10% de 4,12% na semana anterior, e a Selic para igual horizonte encontrou nas projeções dos analistas mais espaço para cortes, cedendo a 8,75%, de 9,00%. 
 
A balança comercial brasileira registrou um superávit de R$ 7,14 bilhões em março, superando modestamente as projeções do mercado (consenso: R$ 6,85 bi). 
 
 
Câmbio e CDS.
 
Favorecido pela expectativa de ingresso de recursos, especialmente com nova edição do programa de repatriação de recursos no exterior, o dólar desvalorizou-se contra o real, na contramão de outras moedas emergentes.
 
A moeda norte-americana  findou o dia cotada a R$ 3,1150 (-0,42%) no interbancário. O CDS brasileiro de 5 anos, oscilava aos 225 pts ante 226 pts de 6ª feira.
 
 
Juros.
 
Alheio ao noticiário e aos indicadores econômicos, os juros futuros operaram em queda moderada ao longo de toda a curva, seguindo especialmente a queda do dólar e dos rendimentos dos US Treasuries, e também com algum viés positivo trazido pelo relatório Focus, que previu a continuidade do processo desinflacionário em andamento. 
 
 
Para a semana.
 
A semana que antecede a definição de juros no Brasil, no próximo dia 12, trará à calibragem dos analistas principalmente o dado do IPCA fechado do mês de março, nesta sexta-feira.
 
Embora com pouco espaço para novas apostas após o Relatório Trimestral de Inflação do Bacen divulgado na última quinta, o dado pode conter surpresas.
 
Também na data sai o dado mais relevante da semana, o Payroll (criação de vagas na economia norte-americana), que deve, distintamente das divulgações dos meses anteriores, fazer pouco preço dada a recente definição de juros nos EUA, que mostrou-se acertada pelo Fed ao antecipar-se à divulgação, tanto do PIB do 4T16, quanto à inflação pelo núcleo do PCE, positivamente maiores do que os previstos pelos investidores. 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório sobre o comportamento do mercado na 2ª feira, 03.04.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T,  Analista Senior, e RAFAEL REIS, CNPI-P Analista, ambos do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, Analista Senior, e RAFAEL REIS, CNPI-P Analista





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